CIDADE DAS SEITAS
Amigos, nos EUA um lider cristao pentecostal, Jim Jones, abraçou os valores da teologia e politica de esquerda, terminando num suicidio coletivo se mais de 900 seguidores nas Guianas! No BRASIL o mesmo esta em pleno curso e acontecimento, alguns lideres cristaos protestantes como Ariovaldo Ramos e Ed Rene... também abraçaram a mesma linha teológica esquerdopata e política socialista, e estão mortos, espiritualmente zumbis, e o pior... zumbinizando outros. Conduzindo um pequeno punhado de cristãos genuínos, bem intensionados, de corações bom, infelizmente não muito inteligentes, bobinhos coitadinhos... os quais estão marchando ao suicidio espiritual. O mesmo padrão de suicidio coletivo da esquerda tupiniquim repete o padrao de Jim Jones, os nossos zumbis protestantes insistem em apoiar o Haddad e o PT! Alguns morreram fisicamente com ciamoreto no Suriname, outros estão morrendo espiritualmente com discursos patéticos da esquerda no Brasil!
Leiam abaixo o email que recebi do jornalista Julio Severo e multipliquem em suas redes sociais.
Osculos e Amplexos
Apostolo Becker
JelsonBecker@gmail.com
LIVRO: Jim Jones & Harvey Milk: A História Secreta, por Rod Dreher
O próximo mês marca o aniversário de 40 anos de dois eventos marcantes da cultura popular americana: o assassinato do político gay pioneiro Harvey Milk e o suicídio em massa de 900 membros da seita Templo dos Povos.
Se você se lembra de alguma coisa sobre o suicídio em massa, é provavelmente que o líder da seita, Jim Jones, tenha sido representado como um demônio cristão fundamentalista cujos seguidores que batiam na Bíblia sofriam repreensões e lavagem cerebral para beber refrigerante com o veneno cianeto.
Harvey Milk, por outro lado, é um herói popular. O supervisor de São Francisco tornou-se um santo de direitos homossexuais porque foi martirizado por um fanático de direita.
Esse é a história que dão em ambos os casos. Mas, segundo o escritor Daniel Flynn, isso mal é verdade, mas sim propaganda. E o modo como a história se lembra desses homens e a hora e o lugar que os fizeram nos oferece um aviso horrendo hoje.
O novo livro de Flynn “Cult City: Jim Jones, Harvey Milk, and 10 Days That Shook San Francisco” (Cidade das Seitas: Jim Jones, Harvey Milk, e 10 Days que Abalaram São Francisco [ISI Books]) é um trabalho ousado e às vezes chocante da história revisionista que desafia o que achamos que sabemos sobre os homens e os eventos assassinos que os colocaram em proeminência nacional.
Flynn revela que Jones era na verdade um fanático socialista que, longe de ser um extremista teológico e cultural, era uma personalidade importante na política de esquerda na cidade de São Francisco, Califórnia, EUA. Flynn também mostra que Milk era um oportunista e um exibicionista que estava disposto a usar a retórica extremista — e em um caso, teve prazer em sair do armário — para avançar sua carreira política. Seu assassino não era um homófobo homicida, mas um ex-aliado político cabeça-quente que estava furioso com a traição política de Milk.
E, o mais bizarro de tudo, Milk e Jones eram amigos e aliados. Esse era o tipo de lugar que São Francisco era na década de 1970, diz Flynn, que concordou em fazer uma entrevista comigo por e-mail:
Rod Dreher: Fiquei chocado ao descobrir que Jim Jones e Harvey Milk eram aliados na política na década de 1970 em São Francisco. Antes de entrarmos nos detalhes dessa aliança, o que ela tem a ver com o título do seu livro, Cidade das Seitas?
Daniel Flynn: São Francisco sofreu a ressaca após a embriaguez.
Depois da florescente década de 1960, exemplificada por Summer of Love, Haight-Ashbury e Human Be-In do Golden Gate Park, São Francisco tornou-se um lugar muito tenebroso. O Assassino do Zodíaco ridicularizando policiais, os Assassinatos Zebra visando pessoas brancas, o terrorismo da Frente de Libertação do Novo Mundo levando a uma bomba colocada no peitoril da janela de Dianne Feinstein, entre outros atos assustadores. O sequestro de Patty Hearst feito pelo Exército Simbionês de Libertação e muito mais enfeiaram uma bela cidade. Loucos políticos e simplesmente loucos se misturavam, restando pouco para diferenciar os dois.
Isso funcionou como o ambiente ideal para Jim Jones e o Templo dos Povos. Isso se encaixou em seu tempo e lugar, mesmo que se destaque para nós quarenta anos depois.
A teologia politizada do Templo realmente agarrou Harvey Milk, um homem até então bastante indiferente à fé. Jim Jones promovia direitos gays, o que atraiu Harvey Milk. Além disso, ele fornecia às suas campanhas “voluntários,” uma gráfica e publicidade através de seu jornal amplamente distribuído. Quando Milk organizou uma feira na Rua Castro, o Templo dos Povos forneceu artistas de nível profissional. Quando o amante dele cometeu suicídio, os membros do Templo enviaram dezenas de cartas de condolências convidando Milk a visitar ou até mesmo morar em Jonestown.
Milk claramente achava sua associação com Jim Jones estimulante. “Pode levar muitos dias para voltar do alto que eu alcancei hoje.” escreveu Jim Jones depois de um culto no Templo. “Lamentei que tive de sair depois de 4 horas curtas… Encontrei algo querido hoje. Encontrei uma sensação de ser que compensa todas as horas e energias colocadas em uma briga. Encontrei o que você queria que eu encontrasse. Eu voltarei. Porque eu nunca posso deixar.”
Em troca de tudo isso, Milk deu legitimidade a Jim Jones. Ele palestrava no Templo dos Povos. Ele o elogiava em sua coluna no jornal Bay Area Reporter. Ele fez lobby em favor de Jones para o Presidente Jimmy Carter, o Secretário de Saúde, Educação e Bem-Estar Joseph Califano, o Primeiro Ministro da Guiana, Forbes Burnham, e outras figuras poderosas. Como mostra Cidade das Seitas, isso comprovou ser desastroso para muitas pessoas.
Tantos líderes locais entusiasticamente dando garantias em prol de Jim Jones tornaram mais fácil para as pessoas em posições de responsabilidade que estavam longe rejeitar as acusações contra ele como fantásticas. Antes dos pobres beberem os refrigerantes de Jim Jones na América do Sul, os poderosos beberam em São Francisco.
Rod Dreher: Eu era criança quando o suicídio em massa em Jonestown aconteceu, e sempre presumi que Jim Jones era algum tipo de cristão fundamentalista. Aliás, ele e seu Templo dos Povos eram exatamente o contrário disso. O que eles realmente queriam?
Daniel Flynn: Tive a mesma experiência. Eu escrevo sobre isso brevemente nos agradecimentos. Talvez nós dois tenhamos pensado nisso porque a mídia inicialmente noticiou como fato um Jim Jones que batia na Bíblia, e esse primeiro rascunho da história dele ficou.
O jornal New York Times, por exemplo, descreveu a pregação de Jones como “cristianismo fundamentalista” imediatamente após a tragédia. Mas eles sabiam a verdade. A.M. Rosenthal, o editor-chefe do jornal, ridicularizou vários anos antes a primeira vez que o Templo foi desmascarado por um escritor de religião do jornal San Francisco Examiner, explicando a um membro do Templo: “Nós esperamos ser atacados por pessoas como Lester Kinsolving e outros que têm eixos políticos para moer.”
Na realidade, o Templo dos Povos usava os enfeites do cristianismo pentecostal para conquistar um grande número de pessoas para o socialismo. Jim Jones ridicularizava a Bíblia, pisava nela na frente de seu rebanho e instruiu seus seguidores a usá-la como papel higiênico quando esse suprimento de necessidade acabou em Jonestown. O resto que os sobreviventes do Templo me disseram sobre isso realmente fez meu queixo cair.
A revista The Nation foi um dos poucos veículos a relatar com precisão as perspectivas do Templo dos Povos depois da tragédia. “O Templo era tanto uma cruzada política de esquerda como uma igreja,” observou o semanário. “No decorrer da década de 1970, seu programa social ficou cada vez mais descontente com o que Jim Jones passou a considerar uma ‘América fascista’ e se deixou levar rapidamente para simpatias comunistas francas”.
Nos membros ocasionalmente vestindo uniformes vermelhos, frequentemente cantando “A Internacional [Socialista]” e ensinando russo aos habitantes de Jonestown, o Templo dos Povos anunciava seu credo político. Jones chegou a politizar a pavorosa música do grupo, chamando-a de “suicídio revolucionário,” como se o ato niilista contivesse algum propósito ideológico mais elevado. De quem Jones emprestou esse conceito de “suicídio revolucionário” e como ele se desenvolveu lentamente dentro do Templo pode surpreender muitos leitores.
Rod Dreher: A história que dão sobre Harvey Milk é que ele é um santo secular. Aliás, como você mostra, ele estava sexualmente envolvido com garotos menores de idade, e ele estava disposto a usar uma retórica extrema e caluniosa contra seus oponentes, até mesmo outros gays. Por que esses fatos foram empurrados para o buraco da memória?
Daniel Flynn: Quando um adepto descobriu que Milk havia inventado uma estória de dispensa desonrosa da Marinha — somente em São Francisco um político mentiria sobre seu honorável serviço para aumentar a credibilidade —, Milk respondeu: “Símbolos. Símbolos Símbolos.”
Na morte, Milk o homem tornou-se Milk o mito — um símbolo humano de algo maior que ele mesmo. Homens são complicados. Mitos? Nem tanto. A necessidade de ser limpo e puro.
Gays, compreensivelmente, tentavam entender um ato sem sentido. Em vez de um homem mesquinho buscando uma compensação assassina por uma queixa mesquinha, o assassinato de Harvey Milk se tornou um ato de homofobia e sua vítima um mártir do movimento dos direitos gays.
Parte dessa mitologia envolve a criação de uma caricatura de Dan White e seus motivos. O que eu descobri sobre o assassino de Milk entrevistando pessoas próximas a ele realmente me deixou chocado. Vou deixar tudo isso para o livro. A outra parte da equação da mitologização envolve a transformação de Harvey Milk, autor de uma única lei municipal — ordenando sensatamente aos donos de cães que limpem a sujeira que seus animais de estimação deixam — em seus 11 meses no cargo em uma figura colossal (e um santo secular).
Santos requerem santidade. Harvey Milk agiu como um grande amigo, demonstrava um ótimo senso de humor, exibia uma incrível tendência à reinvenção e tenazmente servia as causas em que acreditava. Ele não era um santo.
Seus maiores críticos não são direitistas (John Briggs [um político aposentado da Califórnia mais conhecido por um projeto de lei anti-homossexualismo — RD] expressou claramente para mim em nossa conversa o quanto ele gostava da companhia de Milk), mas homens gays, vários dos quais falaram comigo para este livro. Outros gays zelosamente guardam o legado de Milk. Um se recusou a responder às minhas perguntas, mas começou em vez disso a me fazer perguntas sobre o meu livro. Há uma qualidade expurgada nos livros sobre Harvey Milk. Espero que este livro ajude a mudar isso. A história das ações afirmativas com padrões variados para pessoas de acordo com políticas de identidade não é história. É propaganda. Meu objetivo não é tornar Milk um monstro, mas um homem. Homens são falhos. As pessoas que escolhem adorar um homem acham isso difícil de aceitar.
Rod Dreher: Jim Jones tem sido em grande parte esquecido hoje, mas acho que é importante que as pessoas de hoje, se chegarem a pensar nele, se lembrem dele como um louco solitário, como um antecessor de David Koresh ou Warren Jeffs. Aliás, antes de exilar a si e sua congregação na Guiana, ele era uma figura que seguia as tendências esquerdistas de seu tempo e lugar. Por que nossa memória histórica foi falsificada?
Daniel Flynn: Jim Jones realizou reuniões privadas com o companheiro de chapa de Jimmy Carter, Walter Mondale, e sua esposa, Rosalynn Carter, durante a campanha presidencial de 1976. O prefeito de São Francisco, George Moscone, nomeou-o presidente da Autoridade da Comissão de Moradia da cidade, efetivamente tornando-o o maior proprietário de terras da cidade (assustador quando pensamos em como ele tratava seus inquilinos na Guiana). Jane Fonda, Huey Newton, Angela Davis e outros o elogiaram. Willie Brown o comparou a Martin Luther King e Mahatma Gandhi.
Jones estava muito envolvido com um pequeno grupo de pessoas que era popular na época. Então ele orquestrou os assassinatos de mais de 900 pessoas. Nesse ponto, o ateu evangélico e comunista dedicado foi transformado em um “fascista sedento de poder” nas palavras do apresentador de noticiário televisivo Walter Cronkite, e seus seguidores se tornaram “fanáticos religiosos” nas palavras da Associated Press.
As razões para esse truque que enganou mentes fracas parecem bastante óbvias. Muitos políticos poderosos não permitiam investigações do Templo dos Povos. Muitos jornalistas famosos, inclusive Herb Caen, o principal jornalista do jornal San Francisco Chronicle, atuaram como incentivadores de Jim Jones. Muitos tinham culpa de sangue nas mãos. Além disso, Jones desacreditava os políticos que ajudaram e encorajaram a ele e as causas políticas que eles valorizavam. Então, eles o transformaram em algo que ele não era.
Quando se pensa em tentativas frágeis, mas frequentes, de ligar assassinos em massa a figuras políticas sem nenhuma evidência — pensa-se na artimanha manca de ligar Jared Lee Loughner, o assassino em série de Tucson, a Sara Palin e ao movimento conservador Tea Party — a dissociação de Jim Jones das reais amizades e alianças que ele forjou com as elites democratas esquerdistas de São Francisco. Ele estava próximo do Supervisor Harvey Milk, dos futuros prefeitos de São Francisco, Willie Brown e Art Agnos, e do vice-governador da Califórnia, Mervyn Dymally, que na verdade fez uma peregrinação a Jonestown e retratou a si mesmo como impressionado.
Por outro lado, o fato de tantos jornalistas terem se arriscado ajuda a explicar por que, depois de fornecer uma cobertura elogiosa de Jones durante sua vida, eles evitaram tocar no assunto dos amigos famosos e causas da moda dele depois de sua morte. Jornalistas haviam se comprometido.
Rod Dreher: Você diz em sua conclusão que “até hoje não se aprendeu nada das lições de Jonestown”? Explique.
Daniel Flynn: Pessoas mentiram. Pessoas morreram.
Pessoas mentiram. Pessoas morreram.
Jim Jones não poderia ter matado 918 pessoas sem que políticos, jornalistas e ativistas tivessem feito intervenções em favor dele. Eles confundiram ideologia com ética, um erro comum em fanáticos de todas as espécies. Em vez de aprender com esse erro, eles o aumentaram retratando Jones postumamente como alguém que ele não era a fim de proteger a ideologia deles, blindar a fraude política deles e absolverem-se do pecado jornalístico de realizar relações públicas em favor de Jones em vez de reportagens reais.
Cidade das Seitas é um estudo de caso real do pior que pode acontecer quando pessoas poderosas fazem vista grossa ao mal porque o malfeitor tem a mesma política delas. Isso se repete nas análises modernas de Jonestown, as quais mostram uma tentativa imensa de suprimir a questão mais importante do Templo do Povo: a promoção da política de esquerda. Pelo fato de que a verdade desacredita pessoas famosas e causas favorecidas, os documentários de TV a cabo e as retrospectivas de jornais que certamente comemoram o aniversário de 40 anos da tragédia no mês que vem entram em contorções para manobrar em torno da verdade.
Jim Jones acreditava em fazer o paraíso na terra. Como muitos outros que se dedicam a esse empreendimento, ele acabou fazendo o inferno na terra. Jonestown, e os políticos que ajudaram a fazer Jonestown acontecer, é uma história verdadeiramente surpreendente — mas não revelada. Acho que pessoas curiosas que querem saber a verdade sobre o que aconteceu nesse conto mais estranho do que em ficção vão querer ler meu livro.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do site The American Conservative (O Conservador Americano): Jim Jones & Harvey Milk: The Secret History
Fonte: www.juliosevero.com
Leitura recomendada sobre Harvey Milk:
A investida pró-pedofilia da esquerda
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