Nossa Declaração de Fé
Nossa Declaração de Fé:
Muitos pastores de igrejas locais, de diferentes credos, discerniram em Deus caminhar conosco, através do Relacionamento de Paternidade Ministerial, mesmo não compreendendo ou concordando com todo o Sistema de Crenças Doutrinárias descrito abaixo.
Não cremos que exista na Igreja de nossos dias, algum grupo denominacional detentor da plena verdade doutrinária. Cada um prestará contas daquilo que creu e ensinou com maior ou menor coerência com as sagradas escrituras. Graças a Deus a Salvação sempre foi mediante fé, independente de sistemas dogmáticos de credo ou liturgia. Logo nossa maior responsabilidade não esta em defender a Sã Doutrina das Instituições Denominacionais, pois não cremos nem sequer que essa utopia exista... mas sim caminharmos em Amor e Unidade independente das diferenças históricas, litúrgicas ou doutrinárias.
NOSSO CREDO:
NÓS CREMOS
que a Salvação é pela graça através da fé na morte e na ressurreição de Jesus; devemos evangelizar os perdidos, especialmente plantando e fortificando igrejas; ministrando aos pobres, especialmente aos órfãos e as viúvas; evitando hipocrisia, orgulho, e atitudes dominadoras em nosso ministério para com outros; e amar todo o corpo de Cristo. Neste dia não podemos infligir feridas no corpo de Cristo, mas sim encorajar um ao outro. Devemos mudar o conflito interno das diferenças de denominações para preservar nossa força e assim apresentar uma perspectiva de união no Espírito para os Hindus, Budistas, Nova Era, Shintoístas, e religiões seculares humanistas que se levantam contra o senhorio de nosso Senhor Jesus Cristo. Por essas razões nós temos afirmado em nossas crenças doutrinárias, não como um exame minucioso que deve ser passado para ser parte da rede, mas sim como uma base para auxiliar no entendimento da visão e crença do fundador da rede, Jelson Becker. A unidade que temos deve ser no Espírito e no nosso compromisso comum de compartilhar o evangelho em sua plenitude e ver as pessoas salvas e engajadas em igrejas locais. A plenitude de nosso evangelho inclui perdão, cura, libertação, e a segunda vinda de nosso Senhor para consumar Seu Reino nessa Terra. As pessoas nas igrejas devem cooperar com o Espírito Santo ao cuidarem dos pobres, órfãos e viúvas. Nós existimos para trabalhar em parceria com os líderes apostólicos ao redor do mundo que estão plantando igrejas, e ministrando aos pobres, órfãos e as viúvas através do poder do Espírito Santo.
NÓS CREMOS
que Deus é o Rei Eterno. Ele é um Espírito infinito e imutável, perfeito em santidade, sabedoria, bondade, justiça, poder, e amor. De toda a eternidade Ele existe como o Deus Único, Vivo e Verdadeiro em três pessoas de uma mesma substância, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo, iguais em poder e glória, porém com funções e atribuições distintas. Pensemos no conceito de Átomo, um único átomo composto por: Núcleo, Prótons e Elétrons orbitando entre si numa perfeita unidade.
NÓS CREMOS
que o Reino de Deus é eterno. De Seu trono, através de Seu filho, Sua Palavra eterna, Deus criou, sustenta e governa tudo que existe: os lugares celestiais, o exército angelical, o universo, a terra, todo ser vivente e humanidade. Deus criou tudo e de maneira boa.
NÓS CREMOS
que Satanás era, originalmente um grande e bom querubim, se rebelou contra Deus, levando consigo um exército de anjos. Ele foi expulso da presença de Deus e, como um usurpador do governo de Deus, estabeleceu um reino oposto de mau e escuridão na terra. Deus e Satanás não estão em guerra. Deus é um justo juiz que esta infinitamente acima de Satanás, ele ocupa uma posição de neutralidade e justiça, um justo Juiz. Deus estabeleceu uma guerra entre a semente da mulher, humanidade e a semente da serpente, Satanás e seus demônios. Essa guerra é real e não existe zona de neutralidade para o homem, ou ele se posiciona em Deus ou fica exposto a Satanás. A humanidade esta em guerra com Satanás e seus demônios e Deus pesa em sua balança com justiça.
NÓS CREMOS
que Deus criou a humanidade em Sua imagem, macho e fêmea, para se relacionar com Ele e reinar sobre a Terra. Sob a tentação de Satanás, nossos pais originais caíram da graça, trazendo pecado, doença, e o julgamento de Deus da morte sobre a terra. Através da queda, Satanás e seu exército de demônios obtiveram acesso a boa criação de Deus. A Criação agora experimenta as conseqüências e efeitos do pecado original de Adão. Os seres humanos nascem em pecado e/ou iniquidade, sujeitos ao julgamento da morte de Deus, e cativos ao Reino da escuridão de Satanás. Crianças nascem sob um estado de iniquidade herdada dos pais e são inocentes diante Deus, até obterem maturidade e idade da consciência e plena responsabilidade. Durante esses anos cujo livre arbítrio infantil ainda não esta plenamente formado é a fé dos pais que cobre espiritualmente os bebês ou criancinhas.
NÓS CREMOS
que Deus não abandonou Seu governo, Ele continua sustentando esse governo por Sua providência. Para que haja redenção, Deus estabeleceu alianças que revelou Sua graça aos pecadores. Na aliança com Abraão, Deus atou junto ao Seu povo Israel, prometendo os libertarem de seu cativeiro, pecado e Satanás e também de abençoar as nações através deles.
NÓS CREMOS
que como Rei, Deus mais tarde redimiu Seu povo do cativeiro do por Seus atos corajosos e estabeleceu Sua aliança através de Moisés, revelando Sua perfeita vontade e a nossa obrigação de cumpri-la. O propósito da lei é de por ordem em nossa raça caída e de nos fazer consciente de nossa responsabilidade moral. Através da obra do Espírito Santo somos convencidos de nossos pecados e do julgamento justo de Deus contra nós e também somos atraídos somente a Cristo para a nossa salvação.
NÓS CREMOS
que quando Israel rejeitou o governo de Deus como seu Rei, Deus estabeleceu a monarquia em Israel e formou também uma aliança incondicional com Davi, prometendo a ele que seu herdeiro iria restaurar o governo do Reino de Deus sobre Seu povo como o eterno Messias. Deus se relaciona simultaneamente, tanto com Israel, como com a Igreja. Rejeitamos a Teologia da Substituição que erroneamente cita Romanos 11, descontextualizando inúmeros outras referências Bíblicas. O plano e propósito de Deus para com a Igreja é simultâneo ao seu plano e propósito para Israel, é o mesmo Deus, utilizando-se do relacionamento de comunhão com a Igreja para despertar ciúmes em Israel. Sem dúvida alguma depois de 1940 o relógio escatológico de Deus para com Israel tornou a ser acelerado, o deserto refloresceu e os dispersos na Diáspora estão retornando no Sionismo.
NÓS CREMOS
que na plenitude do tempo, Deus honrou Suas alianças com Israel e honrou Suas promessas proféticas de salvação ao enviar Seu único Filho, Jesus, ao mundo. Concebido pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria, sendo totalmente Deus e totalmente homem em uma só pessoa, Ele é a humanidade que Deus intendeu que fossemos. Jesus foi ungido o Messias de Deus e apoderado pelo Espírito Santo inaugurou o Reino de Deus aqui na terra, tendo poder sobre o reinado de Satanás ao resistir a tentação, apregoar as boas novas da salvação, curando os enfermos, expulsando os demônios, e ressuscitando os mortos. Ajuntando Seus discípulos, Ele reconstituiu o povo de Deus como Seu, ao morrer pelos pecados do mundo; Jesus ressuscitou dentre os mortos no terceiro dia, cumprindo o rito Levítico e toda a aliança da benção dada a Abraão para que os judeus compreendessem o plano redentor de salvação para humanidade. Embora Jesus em si mesmo, seja sumo sacerdote de uma ordem superior a de Arão e Levi, Jesus é Sumo Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Em sua vida impecável e perfeita, Jesus cumpriu com os requisitos da lei e na Sua morte redentora na cruz Ele levou o juízo de Deus pelo pecado que merecíamos como transgressores. Pela Sua morte de cruz, Ele também desarmou os poderes demoníacos. Sua morte na cruz também abriu a porta para que a cura fosse pregada como elemento intrínseco do evangelho. A aliança com Davi foi cumprida no nascimento de Jesus através da casa de Davi, Seu ministério Messiânico, Sua ressurreição gloriosa dentre os mortos, Sua ascensão aos céus e Seu governo presente a direita do Pai. Como Filho de Deus e herdeiro de Davi, Ele é o eterno Messias:Sacerdote-Rei-Profeta, avançando o Reino de Deus através de toda geração e através de toda a terra hoje.
NÓS CREMOS
que por Jesus Cristo ter vencido na Cruz do Calvário, através de sua Morte e Ressurreição, e ter Consumado [tetelestai] toda a Obra Redentora planejada pelo Pai, pelo exercício de nossa Fé inteligente nEle, podemos receber em nossas vidas tudo aquilo que Ele já conquistou para nós e espiritualmente corresponde como direito nosso, nossa herança espiritual bendita, um potencial profético a ser ativado pela fé em nossas vidas pessoais: capacitação Divina para Vencermos o Pecado, vencermos o Diabo e todos os seus Demônios do mesmo modo que Ele os venceu, vencer o Mundo e seu Sistema Babilônico, reivindicar em nossas vidas a quebra das Maldições Hereditárias que Ele já nos conquistou, estabelecer a Paz em nossos Conflitos com a Terra e remissão da Miséria ativando Prosperidade Financeira, Purificação da nossa Herança Adâmica pecaminosa do Éden, nossa Concupiscência da Carne, Concupiscências dos Olhos e Soberba da Vida - I João 2:16. Rejeitamos e Refutamos toda superstição teológica universalista que ensina que por Jesus já ter consumado, não precisamos exercitar nossa fé para reivindicar e aplicar de modo pessoal em nossas vidas essas realidades. Pois erroneamente ensinam que automaticamente o sacrifício de Jesus já remiu universalmente todos os pecados de toda humanidade. Infelizmente existe um conflito na mente de teólogos evangelicais
que reconhecem a necessidade de orar recebendo a Jesus como Senhor e Salvador para ser salvo, mas comportam-se como se fossem teólogos universalistas
para todas as outras dimensões da redenção, negando a necessidade de orar conscientemente para apropria-se de todas as realidades já conquistados por Cristo Jesus no Calvário.
NÓS CREMOS
que o Espírito Santo foi derramado na Igreja na noite da ressurreição, quando Jesus soprou sobre seus discípulos e disse a eles receberem o Espírito Santo. Essa foi a experiência do recebimento da infusão do Espírito trazendo “zoe”, vida a eles. O batismo do arrependimento é quando isso é continuado na história da Igreja. Esse é o batismo que se diz respeito em 1 Cor 12:13, batizando os crentes para o corpo de Cristo. Esses discípulos e outros receberiam mais tarde a Promessa do Pai: o poderoso Batismo com o Espírito Santo aonde Ele viria sobre eles. Essa foi a experiência dos discípulos (que haviam antes recebido o Espírito quando Jesus soprou sobre eles e disse: Receba o Espírito) no dia do Pentecostes. Ao passo que ao receberem o Espírito Santo na noite da ressurreição, eles O recebiam para vida, no Pentecostes o Espírito veio sobre eles em poder e liberou os dons do Espírito a eles. O Espírito Santo traz o encher permanente da presença de Deus a nós para a adoração espiritual, santificação pessoal, edificação da Igreja, nos dotando para o ministério, e a diminuição do reino de Satanás através da evangelização do mundo pela proclamação da palavra de Jesus fazendo as obras de Cristo.
NÓS CREMOS
que o Espírito Santo enche e habita cada crente em Jesus Cristo e que Ele é o nosso Ajudador, Consolador, “Parakletos”, Mestre e Guia permanente. Nós cremos que Jesus é quem nos batiza no Espírito Santo, com uma experiência consciente, para o ministério de hoje. Nós cremos que esse batismo no Espírito Santo é quase sempre após a conversão, e que em muito raras ocasiões vem no momento da conversão. Mesmo com essa observação é difícil saber se verdadeiramente foi simultânea ou se ocorreu segundos após a conversão. Nós cremos que o padrão bíblico é para que essa experiência seja após, mesmo havendo na Bíblia um instante aonde não foi (a experiência de Cornélio em Atos 10, a luz de Atos 11:14. “Ele te trará uma mensagem que salvará tanto a ti e tua família”).
NÓS CREMOS
no ministério presente do Espírito e no exercício dos dons bíblicos do Espírito. Nós praticamos a imposição de mãos para o derramar do poder do Espírito Santo, para cura, para a transferência dos dons do Espírito Santo e para o reconhecimento e do derramar do poder aos que Deus tem consagrado para liderar e servir a igreja. Nós também reconhecemos que a outra maneira registrada na Bíblia que Deus derrama Seu poder é através da oração em coletivo e individual e ao esperar em Deus, e nesse caso sem a imposição de mãos. Nós valorizamos ambas as maneiras de receber a transferência de unção vindo de Deus.
NÓS CREMOS
que o Espírito Santo inspirou todos os autores humanos das Santas Escrituras para que então a Bíblia fosse “soprada por Deus.” Nós recebemos os 66 livros da Bíblia como nossa autoridade final, absoluta, e a única regra infalível de fé e prática. Rejeitamos os Apócrifos e Deuterocanônicos como regra de fé, mas aconselhamos a leitura como curiosidade histórica dos fatos ali relacionados.
NÓS CREMOS
que o mundo todo está debaixo do domínio de Satanás e que todas as pessoas são pecadoras por natureza e escolha. Através da pregação das Boas Novas de Jesus e do Reino de Deus e da obra do Espírito Santo, Deus regenera, justifica, adota, e santifica através de Jesus pelo o Espírito, todos os que se arrependem de seus pecados e confiam em Jesus como Senhor e Salvador. Através disso eles são libertos do domínio de Satanás e entram abaixo do governo do Reino de Deus.
NÓS CREMOS
na única, santa, Igreja universal.Todos que se arrependem de seus pecados e que confiam em Jesus como Senhor e Salvador são regenerados pelo Espírito Santo e formam o corpo vivo de Cristo, do qual Ele é cabeça e todos são membros. A Igreja foi estabelecida durante o ministério de nosso Senhor, recebida pelo o Espírito, com sua vida regeneradora, na noite da ressurreição, e recebeu a “Promessa do Pai” o Batismo ou a Infusão com o Espírito Santo no dia de Pentecostes.
NÓS CREMOS que Jesus Cristo entregou duas ordenanças a Igreja: Batismo das Águas e a Santa Ceia. Ambas estão disponíveis a todos os crentes. Nós reconhecemos que a graça é também estendida através da pregação e estudo da Palavra de Deus, a Bíblia. Concluímos que as duas ordenanças são como o evangelho na televisão (visual) enquanto a pregação é como o evangelho na rádio (audítivo). Nesse caso, as ordenanças do Batismo das Águas e da Santa Ceia, podem ser condutores da graça de Deus e tem em si uma natureza sacramental quando
apropriada pela pessoa que os recebe com fé. Essa linguagem é uma tentativa de construir uma ponte, e não um muro entre denominações históricas que usam a linguagem de sacramentos e os Batistas, Pentecostais, e muitos Carismáticos que preferem o uso da palavra ordenança quando em referência ao Batismo e a Santa Ceia (o ultimo também referido como o Eucaristo ou Comunhão por certas denominações e redes). Nós cremos que a Palavra de Deus pregada/ensinada ou lida são todas maneiras de experimentarmos o Deus Triúno. Mesmo não
relatando o pregar/ensinar a Palavra de Deus como uma ordenança, é bem claro que somos ordenados a pregar/ensinar, e ao obedecermos, algo de natureza sacramental é transmitido através da palavra proferida de Deus.
NÓS CREMOS
que o Reino de Deus veio no ministério de Jesus Cristo, que continua a vir no ministério do Espírito Santo através da Igreja, e que será consumido na visível, gloriosa e triunfante aparência de Cristo: sua volta a terra como Rei. Depois que Cristo voltar para reinar, Ele irá trazer a derrota final de Satanás e todos os seus sujeitos e obras, a ressurreição dos mortos, o juízo final, e a punição eterna e consciente dos ímpios e a eterna benção dos justos. Finalmente, Deus será tudo em todos em Seus novos céus e nova terra, recriado por Seu grande poder, onde habita justiça e aonde Ele será para sempre adorado.
